Agente de Polícia Civil assume cargo de Delegado no Distrito Federal

Depois de trabalhar por quase oito anos como Agente de Polícia Civil do Espírito Santo, Wellinton Fabres assumiu no último dia 25 de maio como Delegado Plantonista na Delegacia P31, na cidade satélite de Planaltina, no Distrito Federal.

No ES Wellinton era locado no plantão da Delegacia Regional de Aracruz, onde contribuiu para elucidar diversos crimes. Ele participou da primeira equipe de plantão de Aracruz.

O concurso para delegado no DF é bem concorrido e isso só prova o quanto os Agentes de Polícia Civil do ES são capacitados. Esse não foi o único certame bem disputado que o Policial obteve êxito, ele foi aprovado nos concursos para Escrivão e Delegado aqui no estado, mas ainda não havia sido convocado.

Fabres não é o primeiro Agente de Polícia Civil a deixar o cargo no ES em busca de melhores salários e de valorização e a falta do nível superior para o cargo e tudo que isso envolve causa uma desmotivação aos agentes.

Com toda a complexidade exigida do cargo, como trabalho de inteligência, interceptação telefônica que são exercidas pelos agentes e colaboram para a resolução de inúmeros crimes que acontecem na sociedade capixaba, a exigência de ensino superior é uma questão de justiça.

De acordo com o agora delegado, a partir do momento que você exerce uma atribuição complexa, como é exigido do agente de polícia e não recebe um salário justo, isso reflete na vontade de continuar a estudar.

“Uma junção de fatores leva o agente a buscar uma melhora, mas o principal é a falta de valorização do governo, isso leva a desmotivação! A falta de reconhecimento, começa pelo salário, porque a maioria dos policiais tem família, e se você não tem no Estado essa proteção econômica para mantê-la tranquila te leva ao desgaste e a busca por novas oportunidades”, ressalta.

Nas palavras de Fabres, no Distrito Federal para ingressar como agente de polícia civil é necessário ensino superior. Lá o cargo ganha por volta de R$ 9 mil reais (bruto), que até o final do ano passado era equiparado ao do Agente de Polícia Federal, antes do aumento dado pelo Governo.

Assim como no Espírito Santo os Agentes do DF estão há muito sem reajuste e a Polícia Civil do Estado está muito engajada para que o Governador iguale os salários.

O delegado deixou uma mensagem para os colegas. “Desejo sorte para os agentes. Exerci o cargo por oito anos com muito orgulho.  É um cargo que o delegado e muita gente valoriza. Eu tive o prazer de exercer a função e aprender muito. Deixo um abraço para todos! Foi muito gratificante ser Agente de Polícia Civil no ES”, conclui.

A Agenpol parabeniza Wellinton Fabres e deseja sucesso em sua nova função policial com a certeza que o Espírito Santo perdeu um grande profissional em seu quadro efetivo.